Relatório Final da Global Game Jam Curitiba 2011 – PUCPR – 28 a 30/1/11

135 participantes,

Aproximadamente 125 presenciais,

19 equipes,

a maior sede do Brasil,

uma das maiores sedes do mundo,

milhares de tweetscentenas de **FOTOS**, dezenas de **VIDEOS**,

mais de 3 metros de caixas de pizza,

e, o mais importante:

20 jogos novos criados

e muitos novos amigos!

Em resumo, essa foi a Global Game Jam de Curitiba (#ggjcwb) em 2011! Leia abaixo, um relatório sobre os resultados obtidos neste evento! E, não deixe de ver as fotos, videos e jogos de nossa sede!

O que é a Global Game Jam?

Para quem chegou agora, a Global Game Jam foi um evento de desenvolvimento de jogos que ocorreu mundialmente entre os dias 28 e 30 de Janeiro de 2011.

A PUCPR foi, pela segunda vez, uma das sedes da da Global Game Jam. Em sua terceira edição, a GGJ foi um evento anual, promovido pela IGDA (International Game Developers Association), cujo objetivo é dar suporte ao desenvolvimento e prototipação rápida de jogos independentes.

Neste evento, que ocorreu em 44 países, desenvolvedores de jogos reuniram-se em locais diversos durante um fim de semana e, dado um tema, tiveram menos de 48 horas para criar jogos relacionados ao tema fornecido. Em 2010, mais de 4000 pessoas, em 140 localidades, criaram 900 jogos. O evento bateu todos os recordes este ano e quase 1500 jogos foram criados por cerca de 6500 participantes espalhados em169 locais.

Em Curitiba, portanto, mais de 100 desenvolvedores, dentre artistas, programadores, designers, músicos, professores e estudantes de jogos ficaram dedicados ininterruptamente a esta tarefa no campus de nossa Universidade. A PUCPR foi uma das maiores sedes no mundo, e a maior sede do Brasil, recebendo jammers de diversos estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco estiveram representados.

No Brasil, além da PUC em Curitiba, a Game Jam também aconteceu simultaneamente em mais dez locais dentre empresas e Universidades que também apoiam a criação de jogos independentes. O Brasil foi um dos países com o maior número de sedes. Mas e como foram as coisas em nossa sede?

Global Game Jam em Curitiba

Na semana anterior ao evento, no dia 22 de Janeiro, o primeiro evento oficial da Game Jam foi disparado: um conjunto de atividades de aquecimento. Quase 40 jammers compareceram a este “esquenta”, cujo objetivo foi apresentar um conjunto de palestras e exercícios para preparação para o evento principal na semana posterior.

Estão disponíveis videos, fotos e um relatório de todo este aquecimento.

A Global Game Jam “de verdade” começou às 17 horas da sexta-feira (28), após a acolhida dos jammers no Hall do Bloco de Exatas na PUC.

Aproximadamente às 17:30h, aconteceu a palestra de abertura.

Também foi exibido um video, transmitido por todas as sedes, com algumas dicas práticas sobre como sobreviver à Jam. Neste video também foi mostrada a controversa palestra do game designer Keita Takahashi (criador do jogo Katamari Damacy).

Depois da divulgação do tema: EXTINÇÃO, os participantes formaram equipes e partiram para o trabalho, convivendo com seus pares durante todo o fim de semana!

Às 15 horas de Domingo (30) todas as equipes entregaram seus jogos (os jogos estão disponíveis para download!) e foram até o auditório da Biblioteca da PUCPR, no qual apresentaram seus jogos a seus colegas.

Novamente um grande obrigado a todos os participantes e a todos que colaboraram para que este evento fosse bem sucedido. Esperamos que tenham gostado e não deixe de fazer críticas e sugestões para a próxima edição.

O mais importante do evento, para seus participantes, foi, que no fim, cada um deles pode ter o orgulho de ter um novo jogo em seu portfolio. Este jogo é seu, você pode fazer o que quiser com ele.

Mas, fazer o que? Antes de discutirmos esta questão, vamos refletir um pouco sobre o que deu certo e o que deu errado em nosso evento, conforme o feedback dado e apresentar os jogos experimentais que foram desenvolvidos.

É interessante observar que EXPERIMENTAL é uma palavra que não se aplica apenas aos jogos gerados. Muito do trabalho durante a jam foi essencialmente experimental e serviu como teste de diversas ferramentas, técnicas de desenvolvimento e de trabalho em equipe. Tivemos experiências muito interessantes, como, por exemplo, equipes formadas por Professores e alunos, equipes com alguns membros à distância, aplicação de técnicas de projeto como Scrum e, até mesmo, equipes completamente à distância.

É importante destacar que este relatório não serve apenas como dicas para melhoria em nossa sede. Desejamos que no ano que vem, o “vírus” da jam se espalhe por mais sedes no país, por isso, espero que seja um relatório útil para mais pessoas. Infelizmente, devido ao período da jam ser no fim de janeiro percebemos uma certa “resistência” de outras Universidades em abrir neste período. Podemos afirmar claramente: É MUITO RECOMPENSADOR SER SEDE DA JAM. Vale muito a pena interromper por 3 dias o seu período de férias e dar este apoio ao desenvolvimento de jogos independentes. Também é muito fácil ser sede, veja neste link a última resposta e este outros dois links referentes ao assunto: call for hosts / jamming 101.

O que deu certo?

Por favor, envie mais sugestões para lista!

  • Acesso a comida: o acesso a comida, desta vez, foi mais fácil. Tivemos uma cantina aberta tanto no Sábado quanto no Domingo. Fica aqui o agradecimento especial ao pessoal da Lumi Lanches, que foi a única cantina da PUC que nos apoiou nesta maratona. Além disso, tivemos também um microondas. Muitas equipes puderam esquentar alimentos e mesmo preparar alimentos mais simples como Cup Noodles. Por fim, muitos preferiram a entrega de Pizzas ou Esfihas, não houve limitação quanto à entrega destes;
  • Local amplo e quase único: a maior parte das equipes ficou em um mesmo ambiente, no hall de entrada do bloco de Exatas. Este foi um bom ambiente para a jam, pois estimulou que as equipes tivessem contato com o trabalho das outras. Apenas as equipes maiores foram deslocadas às salas próximas do hall, mesmo assim, tiveram contato constante com as outras equipes;
  • Acesso wireless: rápido e constante, só percebemos quedas na sexta de madrugada, mesmo assim, a Internet esteve sempre rapidíssima!
  • Acesso à banho: na manhã de Sábado e Domingo nosso ginásio permaneceu aberto;
  • Conforto: mesas grandes, possibilidade de obter mais mesas; cadeiras confortáveis e leves. Dois ambientes bastante silenciosos para descanso (tirando os roncos e o assoprador de gramas de Sábado de manhã).
  • Diversos momentos pitorescos: computadores avançadíssimos, comidas estranhas, participante com tanta vontade de participar que entrou na PUC de “maneira alternativa”, pessoas que praticamente se mudaram para a PUC, equipe de Minas que decidiu vir devido ao clima de Curitiba, músicas estranhas geradas na madrugada, as pessoas que passavam próximas à e não entendiam nada do que estava acontecendo….
  • E, é claro: 20 novos jogos foram criados.

O que tivemos de problemas?

Por favor, envie mais sugestões para esta lista!

  • Local muito quente: para o pessoal que estava no hall, o calor de madrugada foi forte, precisaremos de mais ventiladores para a próxima vez;
  • Problemas na instalação elétrica: algumas equipes, principalmente as que tinham computadores mais parrudos, tiveram problemas com queda de energia, outras, devido ao mau contato em alguns filtros de linha. Felizmente, no Sábado os problemas já estavam resolvidos. Assim, precisamos agradecer ao pessoal da CD Eventos, que, quando a queda mais grave aconteceu, às 3:30h da manhã de sexta para Sábado resolveram o problema em cerca de 30 minutos.
  • Horário muito restritivo da segurança: Um evento como este demanda que seus participantes tenham uma liberdade maior de saída. Cada um tem seu horário de sono e muitas vezes, precisa ir para casa durante o evento. Este é um ponto difícil de flexibilizar, mesmo para o próximo evento;
  • Problemas com a senha de rede: Foram resolvidos através do compartilhamento de algumas senhas;
  • Logística um pouco complicada para ir do bloco de exatas até a biblioteca na hora da apresentação.

As equipes

A maior parte das equipes tinha um aspecto misto, com integrantes de diversas áreas: programação, arte 2D, arte 3D, game design, som, etc. Como já era esperado, os perfis mais dominantes eram de programação e arte. Novamente, game designers e os profissionais de som eram minoria.

Deve-se destacar que uma das principais constatações que se tem ao participar de uma jam é que não dá para fazer um jogo sozinho. Ou melhor, até dá, mas é muito mais fácil trabalhar com uma equipe, principalmente quando se espera um resultado mais rápido. E, o resultado é melhor ainda, se esta equipe for multidisciplinar e bem afinada.

Observou-se que cerca de 11 equipes já vieram praticamente formadas. As 8 equipes restantes foram criadas durante a jam.  Este é um ponto a ser discutido para os próximos eventos. Um dos objetivo da jam é que as pessoas conheçam outros desenvolvedores de jogos durante o evento. Mesmo assim, felizmente as equipes foram bastante heterogêneas. Outra questão observada que pode melhorar nas próximas jams é o “compartilhamento” de indivíduos entre as equipes. Só foi observado um caso, o Tácio, que participou de dois jogos.

Ainda em relação às equipes, algumas experiências interessantes que já citamos:

  • as duas maiores, com 12 e 11 participantes, foram constituídas por um professor e seus alunos, em um ambiente de gerenciamento de projetos usando a técnica Scrum;
  • nossa única equipe completamente à distância foi aceita pois nenhuma universidade na capital de São Paulo teve disponibilidade de organizar a Jam lá! Mesmo à distância, foi uma equipe que interagiu com as outras principalmente via Twitter;
  • pelo menos 3 empresas vieram em peso com seus funcionários. Acredito que a jam seja um excelente exercício para integração de equipes.

Seguem algumas estatísticas interessantes, geradas a partir das informações fornecidas pelos próprios participantes. Alguns participantes atendem a diversos perfis, assim, são contados mais de uma vez:

  • Pré-inscritos: 185;

  • Participantes que se cadastraram no site da Global Game Jam: 145;

  • 135 jammers estão associados a, pelo menos, um projeto de jogo;

  • Participantes presenciais são aproximadamente 125;

  • Total de estudantes que participaram: 82;

  • 58 profissionais da área de jogos;

  • 9 professores de diversas áreas;

  • 7 ex-alunos da PUCPR;

  • São de fora de Curitiba, 23 jammers. Destes, 15 participaram de maneira presencial;

    • Estados representados: São Paulo (9), Rio Grande do Sul (6), Minas Gerais (4), Santa Catarina (3), Recife (1).

  • Principais Universidades com estudantes representados:

    • 27 estudantes da PUCPR;

    • 19 da Universidade Positivo;

    • 11 da UFPR;

    • 10 da UTFPR;

    • 4 da PUC-RS.

  • Representatividade dos cursos:

    • 31 alunos de cursos de jogos (Tecnólogo ou Pós Graduação):

      • 17 alunos do Tecnólogo em Jogos da Universidade Positivo;

      • 7 estudantes da Pós-graduação em desenvolvimento de jogos da PUCPR;

      • 4 da pós de desenvolvimento de jogos da PUC-RS;

      • 3 do curso de Tecnólogo em Jogos Digitais da PUCPR.

    • Principais outros cursos ou perfis representados:

      • 11 estudantes do curso de Ciência da Computação da PUCPR;

      • 9 estudantes de cursos de Sistemas de Informação ou Análise de Sistemas;

      • 6 estudantes de Design da UFPR;

      • 4 alunos do curso de Design Digital da PUCPR;

      • 4 alunos de Engenharia;

      • 3 estudantes de Mestrado.

Os jogos!

Bem, este era o objetivo do evento, é isso que interessa. Há jogos desenvolvidos por equipes de diferentes níveis e perfis. Mas, o resultado geral foi excelente! Não acredita? Então, JOGUE os jogos a seguir, todos estão disponíveis para download! E, além de jogar, não deixe de avaliar e fazer comentários na página de cada um dos jogos. Ei, e não se limite aos jogos gerados em nossa sede! Quase 1500 jogos foram gerados em todo o mundo durante o fim de semana!

Jogo Fotos da Equipe Vídeos Comentários gerais e links
Aerólitos EntrevistaApresentação Alguns integrantes da pós da Ubisoft do RS.Desenvolvido com Flixel.
PVM (Panda Vs Mayas) EntrevistaApresentação (1)

Apresentação (2)

Teste de animação

Pessoal principalmente da  Techfront.Continuaram seu jogo e lançaram uma versão para a loja virtual AppUp da Intel.

Tiveram alguns participantes não presenciais.

A Gabriela, uma das integrantes da equipe, escreveu sobre o processo de trabalho e sobre os resultados.

Ah, a Gabriela também gerou umas canecas muito legais dos personagens do jogo.

Ponto EntrevistaApresentação Uma das duplas do evento.Jogo para iPhone e Mac.

Único jogo completamente abstrato produzido.

Desenvolvido com a ferramenta de um dos patrocinadores, o Game Salad.

Lançaram um jogo baseado no original na App Store.

Capturados EntrevistaApresentação

Diversos (1, 2 e 3)

Gameplay

Timelapse

Equipe mista e bem grande.Alguns alunos de BSI da PUCPR e da pós em Games da PUC.

Jogo no Unity.

Enviaram uma versão nova de seu jogo para o concurso de jogos em Unity do site Kongregate.

O Maurício Cunha fez alguns comentários em seu blog sobre o jogo e o evento em geral.

Flying Trex Eager to Survive EntrevistaApresentação

Timelapse 1

Timelapse 2

Alguns integrantes são da pós em games da PUCPR.Fizeram um pequeno PostMortem de seu jogo.
Extinction of Nerds EntrevistaApresentação Primeiro ano do Curso de Games da PUCPR.Uma explicação sobre o jogo.
The Last of Carnivores EntrevistaApresentação Galera da Universidade Positivo, liderada pelo Prof. Rafael Sales.Jogo no Unity.

Estão trabalhando em uma nova versão com o nome Bacon Hunter.

GGJ Warmup EntrevistaApresentação “Tecparianos” + Design Digital  PUCPR + Ludorama!Desenvolvido no Processing.
The Tragic Story of the Victimunks EntrevistaApresentação Galera da Universidade Positivo, liderada pelo Prof. Rafael Sales.Jogo no Unity.
Moskito Extinction EntrevistaApresentação Jogo que usa webcam!Desenvolvido no Flixel.
Candy End EntrevistaApresentação Equipe bastante mista.Ah! O maldito barulho do pulo não sai da minha cabeça.

Estão continuando o jogo para enviar para o concurso de jogos indie do SBGames.

Criaram uma nova versão.

Enviaram esta versão para: Festival do SBGames, Festival da GDS e Festival da Brasil Game Show. Venceram Festival da GDS e são finalistas no Festival do SBGames.

Torquere EntrevistaApresentação

Timelapse 1

Timelapse 2

Pupilos do PV (e quem não é?)Cientistas da Computação da PUC e estudantes de Ciência da Computação.

Também geraram, um post-mortem de seu jogo.

Umbigo: introspection EntrevistaApresentação Amigos da Aduge. Mais uma dupla.
Jogo cubista.
Mnemons EntrevistaApresentação Equipe da Aduge.Estão continuando seu jogo, e enviaram ao South By Southwest Festival Screenburn Independent Propeller Awards.
Fedark EntrevistaApresentação Equipe bem mista, formada durante o evento. Alunos e ex-alunos da PUCPR também.
Usou Game Maker.
Caribbean Penguins EntrevistaApresentação Equipe do pão de queijo (pessoal de Minas).Jogo online em HTML5 / JS.
Invaders Desenvolvido no tempo livre pelo game designer da galera da Techfront.Usou a ferramenta Game Salad.
Planetary Plan C ApresentaçãoGameplay

Gamesouce Challenge 2011 (Hamburgo)

Video oficial no Casual Connect

Timelapse do micro da Amora

Timelapse do micro da Bitmoo

Equipe que participou à distância.Única exceção aberta, pois a equipe não conseguiu sede na capital de São Paulo e, infelizmente, não tinha disponibilidade de vir participar. Participou via UStream / Twitter e interagiu mais com pessoal da Aduge.

Apresentaram seu jogo no Gamesouce Challenge 2011.

Estão continuando aos poucos o desenvolvimento do jogo.

Extinced GoodZilla Revenger Entrevista Não apresentou.
Countdown to extinction Entrevista Também não apresentou.

E, afinal, qual é o melhor jogo?

Nenhum, ou melhor, TODOS! Na verdade, isso de pouco importa. O evento tinha um aspecto mais colaborativo do que competitivo. Desta forma, não houve nenhum tipo de premiação ou ranking. O grande prêmio, não custo repetir, é o jogo que cada um colocou em seu portfolio. Mas, para verificar o quão bem recebido seu jogo foi, fique acompanhando os comentários e avaliações na página de seu jogo no site da Global Game Jam.

Também fizemos uma avaliação dos jogos pelos próprios jammers. Cada um deveria votar em 3 jogos de cada categoria, evitando, votar em seu próprio jogo. Tivemos a resposta de apenas 30 jammers, mas, mesmo assim, dá para ter uma ideia do que seus pares acharam de cada jogo. Segue abaixo, clique em cada figura para aumentá-la.

Além desta avaliação dos participantes, destaca-se que uma das equipes associadas à nossa sede teve seu jogo considerado um dos 10 melhores jogos produzidos durante a jam em todo mundo! Esta escolha foi feita pelo pessoal da Gamesauce que foi um dos patrocinadores da jam de 2011.

Assim, a equipe que produziu o jogo Planetary Plan C, foi convidada a apresentar seu jogo no evento Casual Connect 2011 para o público em geral  e para um grupo de publishers. Além disso, ganharam a hospedagem e passe livre para a conferência.

O evento é um dos maiores encontros anuais de publicadores e desenvolvedores da indústria de jogos casuais e foi realizado em Hamburgo na Alemanha. A equipe recebeu o apoio do Curso de Pós-graduação em Desenvolvimento de Jogos Digitais da PUCPR, que patrocinou a passagem de um de seus membros e do organizador da jam de Curitiba (@bcp). Assista o video da apresentação de seu jogo no evento e à apresentação de cada um dos outros 10 ótimos jogos selecionados pelo pessoal da Gamesauce. A equipe também postou um simpático diário de viagem, no qual descreveu os três dias do evento (1, 2, 3).

O que faço agora?

Não deixe seu jogo morrer! Não deixe de terminá-lo! Envie para um concurso, trabalhe mais nele para viabilizá-lo comercialmente ou inscreva em um Festival de Jogos.

Sugerimos fortemente o envio dos jogos, por exemplo, ao Festival de Jogos Independentes do SBGames. É um evento nacional e que, com certeza, precisa de uma quantidade maior de jogos bons e inovadores para iluminar este concurso.

Estamos, porém, em um mundo globalizado. A Global Game Jam é exatamente uma representação disto. Desta forma, também não deixe de enviar seu jogo para concursos como o IGF, um dos mais tradicionais concursos de jogos independentes. Precisamos de mais visibilidade internacional e os jogos de vocês podem contribuir com isto.

Algumas equipes já estão agindo! Por exemplo, o Mnemons foi enviado ao South By Southwest Festival Screenburn Independent Propeller Awards e o Capturados para o Unity Game Contest do Kongregate.

Viabilizar comercialmente seu jogo parece ser difícil, mas não é impossível! Lembre-se que hoje não são poucas as oportunidades para qualquer um, de seu computador de casa, conseguir publicar e ganhar dinheiro com um jogo sem precisar colocá-lo em uma “caixinha”. Na prática, a distribuição digital já é uma realidade que, inclusive, ameaça ser mais rentável que a velha e poeirenta distribuição física de jogos. Quando se fala em distribuição digital, não fique fechado às óbvias lojas virtuais que estão por aí: Steam e AppStore. Por exemplo, você sabia que um de nossos patrocinadores, a Intel, tem uma loja de aplicativos e que se você adaptar seu jogo para esta loja pode receber uma vantagem de US$ 200,00? O pessoal do jogo Panda Vs Mayas já tem uma versão de seu jogo para esta plataforma.

Agradecimentos

Gostariamos de agradecer à nossa Universidade, a PUCPR, por ter dado total patrocínio à Global Game Jam em Curitiba, fornecendo todo o espaço e infra-estrutura necessários para o evento. A #ggjcwb é fruto direto do apoio do curso de Ciência da Computação da PUC, e de seu diretor até o fim do ano passado, o Prof. Vidal Martins. Nosso muito obrigado também ao Prof. Alcides Calsavara, novo diretor do curso de Ciência, e que continuou com irrestrito apoio à realização da jam e ao nosso decano, Prof. Orlando Strobel, que liberou e aprovou o uso do bloco de exatas.

Uma reverência especial a todos os Professores e funcionários que contribuíram durante o evento: Prof. Fabio Binder (diretor do curso de Pós em Desenvolvimento de Jogos e Professor do Tecnólogo em Jogos Digitais), Prof. Henri Eberspächer (diretor do curso de Sistemas da Informação), Prof. Emerson Paraiso (professor do Programa de Pós-Graduação em Informática), Prof. Vinícius Godoy (professor dos cursos de jogos da PUCPR e sócio do Ponto V), Professora Cristina Verçosa e as funcionárias Márcia de Assis e Fabiana Braguetto.

As empresas que nos deram suporte: Lumi Lanches, Nilko Armários, Luna Luce Iluminação e CD Eventos também merecem nosso agradecimento. O Portal Ponto V também nos deu uma contribuição muito relevante, pois além de divulgar o evento também participou ativamente com três de seus colaboradores!

Também agradecemos a divulgação do evento a partir dos colegas professores e coordenadores de curso de outras Universidades e a expressiva participação de seus alunos! Nos sentimos também bastante prestigiados pelos desenvolvedores de fora, principalmente do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pernambuco que se deslocaram até nossa sede. E, é claro, pelos próprios alunos da PUCPR que tiveram a oportunidade de conhecer sua Universidade de um ângulo bastante alternativo.

Por fim, um OBRIGADO a todos os demais participantes!

Mídia

As referências de mídia da Game Jam em 2011 estão sendo organizadas em:

Por favor, caso tenha visto alguma notícia que não está listada, entre em contato. Na mídia televisiva, notícia sobre nossa Game Jam também foi veiculada na Band e na Record (ainda estamos em busca do video da rede Record – atualização em 25/5/2011, aparentemente a Record não exibiu a reportagem, ou não publicou na web :>(  ).

Global Game Jam 2012?

Sim! E contamos com vocês! O evento já está confirmado para os dias 27 a 29 de Janeiro de 2012!

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